Caracterizada pela formação ou desenvolvimento de um coágulo sanguíneo, doença pode ser evitada a partir de hábitos saudáveis simples e acompanhamento médico
A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), por meio do Comitê de Trombose e Hemostasia, tira as principais dúvidas sobre o coágulo sanguíneo responsável por causar obstrução e inflamação na parede do vaso, conhecida pelos médicos como trombose venosa profunda.
VERDADE. Além do acompanhamento médico, qualquer pessoa pode tomar medidas de prevenção. Muitas delas podem ser incorporadas ao cotidiano. Algumas das dicas são: exercitar-se ou fazer pequenas caminhadas regularmente; controlar o peso; evitar o cigarro; movimentar as pernas durante longos períodos sentado; usar meias elásticas no caso de insuficiência venosa, sempre com orientação médica.
MITO. A incidência de trombose é igual nos dois sexos quando não estratificado por faixa etária. Quando é avaliada apenas a faixa entre 20 a 40 anos, a incidência é um pouco maior nas mulheres exatamente pela maior exposição a fatores de risco, como os anticoncepcionais e gestações.
MITO. Existe uma correlação do uso dos anticoncepcionais com o tromboembolismo venoso. O aumento do risco relativo de trombose associado a estes é de duas a sete vezes maior quando comparamos mulheres da mesma idade que usam versus aquelas que não fazem uso. O vilão da história é o estrógeno, que interfere no equilíbrio da coagulação, favorecendo a formação de trombose.
VERDADE. Os membros inferiores são os locais mais comuns de trombose e os principais sintomas são o edema (inchaço), a vermelhidão, a dor e o calor local, além de dor nas pernas.
VERDADE. É imprescindível a realização de um método de imagem sempre quando há suspeita clínica para confirmar e localizar o coágulo.
VERDADE. O corpo da mulher passa por uma série de mudanças durante a gravidez. O organismo se prepara para a situação do parto, aumentando as substâncias pró-coagulantes no sangue. O resultado é um risco seis vezes maior de trombose durante a gestação. No período de pós-parto, durante aproximadamente 40 dias, esse risco chega a ser 15 vezes maior.
VERDADE. Entre os fatores relacionados à trombose arterial e venosa, estão antecedentes familiares de eventos trombóticos, tabagismo, aterosclerose, hipertensão arterial; e no caso da venosa, antecedentes familiares de eventos trombóticos, idade, cirurgias gerais, trauma, câncer, uso de contraceptivos orais, terapia de reposição hormonal, entre outros.
Tags: trombose; membros inferiores; coagulação
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